domingo, 15 de junho de 2014

COMPARAÇÃO DO MODELO AMERICANO DE POLÍCIA DE CICLO COMPLETO E DESMILITARIZADA COM O MODELO DO BRASIL



Há algum tempo tenho tido contato com o Xerife Eliel Teixeira da cidade de Los Angeles e temos trocado algumas informações sobre os movimentos de “reforma policial” no Brasil e o modelo de polícia americano. Pedi a ele que quando tivesse um tempinho nos explicasse como a polícia funciona por lá, para minha surpresa ele me enviou um texto fantástico que nos mostra que nós, do Policiamento Inteligente, estamos no caminho certo. Senti-me honrado em receber sua resposta e em poder postar um texto riquíssimo aqui em nosso Blog. Tenham uma boa leitura. (Aderivaldo Cardoso – Coordenador do Movimento Policiamento Inteligente).

Com os últimos acontecimentos, muito tem se falado sobre a necessidade de uma reforma profunda e compreensiva na policia brasileira. De todas as propostas apresentadas, a que tem mais se destacado é a PEC51, que propõe a desmilitarização da Policia Militar, a unificação das policias, a entrada única na carreira e a implementação do ciclo completo de policia. Os proponentes dessas mudanças constantemente citam o modelo Americano como modelo a ser usado como base, uma vez que especialistas da área de segurança publica (tanto Brasileiros como estrangeiros) enfaticamente apontam esse modelo de ciclo completo e entrada única como responsáveis pelo expressivo declínio da taxa de criminalidade em grandes centros urbanos, como Los Angeles e Nova York.

Eu também apoio essas mudanças e vejo a vantagem do modelo Americano. Eu vivo e trabalho nessa estrutura, então sei que funciona. No entanto, essas mudanças são só o começo em uma serie de mudanças que o Brasil precisa adotar na sua reforma da segurança publica.

Ha mais dois fatores que pouco se discute a respeito da segurança publica Americana, mas que são tão, ou ate mais importantes, que a estrutura que o Brasil procura adotar: Seleção de candidatos e conjunto de leis. O primeiro, que é a forma como se seleciona os candidatos a policiais, isso é o fundamento do sucesso do modelo Americano. Se errar ai, não tem mudança organizacional que consiga consertar o erro.

No Brasil, observa-se uma ênfase irracional nas provas de redação e conhecimentos específicos, numa forma de “filtrar” a entrada de candidatos. Tamanha a competição que chega a ser motivo de orgulho pra certos indivíduos ter passado em determinada colocação no ranking de candidatos. No entanto, ate hoje não vi nenhuma pesquisa cientifica que indique que conhecimentos na área penal, ou capacidade acima do normal de redação sejam indicadores confiáveis que possam determinar o sucesso de um candidato na carreira policial. Alem da ênfase ser na fase inicial, peca-se ao não enfatizar as áreas que realmente influenciam, que são o VAP (vocação, aptidão, personalidade) e investigação social.

Em alguns estados, a investigação social se restringe a apresentação de uma copia do nada consta. Inclusive já houve casos de policiais que foram demitidos em um estado, e simplesmente recontratados em outros por falta de uma investigação nos antecedentes do candidato. Nos EUA, a prova escrita é ate concorrida em alguns departamentos, mas o que realmente filtra o candidato é a pós-prova, em que ele é avaliado no “VAP” através de testes psicrométricos como o Myers-Briggs e o MMPI.

Pesquisas recentes acompanharam policiais ao decorrer das suas carreiras, e catalogaram índices de reclamação do publico contra o policial, alegações de abuso de autoridade, incidentes criminais como violência doméstica e abuso de substancias. A conclusão foi a mesma: desde o começo os testes psicrométricos previam a propensidade do candidato a tais atos. Nos EUA, a investigação social é geralmente a parte mais minuciosa e delongada do processo seletivo, que demora entre 6 (seis) até 18 (dezoito) meses pra ser concluída. Ela inclui primeiramente uma sabatina com um painel que inclui policiais veteranos e membros dos mais diversos grupos comunitários como igrejas, grupos de defesa dos direitos humanos, entre outros. Ela inclui entrevistas com a família do candidato, amigos, namoradas, “ficantes”, professores, colegas, ex-patrões, vizinhos e até membros da comunidade que possam dar uma opinião imparcial a respeito do candidato. E as perguntas abordam os mais variados assuntos, que vão desde o temperamento do individuo ate a tendência a abusar de álcool em festas. No final, os entrevistados são perguntados se eles, independente do relacionamento que tem com o candidato, gostariam de tê-lo empossado como policial, armado, e patrulhando as ruas de sua comunidade. A investigação é então entregue ao painel de membros, que dão a recomendação final para que possa ser aceito na academia.

Uma vez na academia, os candidatos não estão a salvo. Durante o período como recrutas, são avaliados diariamente pela cadre de instrutores policiais que testam tudo que a bateria de testes psicrométricos quis antecipar: agressividade, passividade, autocontrole, autoestima, reações emotivas, tolerância a stress induzido, e distúrbios psicopatológicos que não se manifestaram até então. O objetivo é um só: testar o candidato pra saber se ele tem perfil pra exercer a função. O grande precursor desse cuidado é o tamanho do investimento que é aplicado na seleção e treinamento, que gira em media de U$ 150.000 por candidato. Com 5 anos, o investimento chega aos U$500.000. Uma vez formado, a personalidade policial começa a ser moldada para que ele possa exercer os poderes que lhe foram dados. Ai que entra a questão do conjunto de leis.

Por incrível que pareça não há lei de desacato nos EUA. Um cidadão tem todo o direito de xingar o policial do que ele bem entender, afinal de contas o direito de livre expressão é delineado na Constituição Americana. E o policial, apesar de ser o receptor de tais insultos, tem como obrigação garantir que tal direito seja preservado. Outros direitos garantidos é o de passeatas, desobediência civil, livre expressão (incluindo a de apologia a drogas) entre outras. Apesar de o policial estar ali pra preservar esses direitos, ele também tem a obrigação de preservar o patrimônio público, a paz e a ordem, etc. Então, um policial Americano pode ate se aborrecer com a agressão de um meliante e quiser revidar com violência física ou letal. Ele não deixa de ser humano. Mas a agressão (ou execução sumaria) tem menos probabilidade de acontecer quando o policial tem plena confiança que a justiça vai prevalecer e o meliante não vai sair de trás das grades tão cedo, e que vai receber todo o peso da lei a favor do policial.

Cabe ressaltar que a policia Americana nem sempre foi exemplar. No passado, já foi mal-vista, mal selecionada, mal preparada, desrespeitada, mal paga, mal investida e corrupta. Em alguns aspectos, em situação parecida com a polícia brasileira. A mudança começou em meados da década de 80, quando os parâmetros do sistema de seleção foram mudados. Alem do mais, tanto os departamentos como sindicatos policiais começaram a ver que por mais que um salário digno seja importante no combate à corrupção policial, isso isoladamente não iria promover quedas de longo prazo nos índices de criminalidade. Salário seria consequência de um trabalho bem feito com resultados, que geraria o apoio do contribuinte, que resultaria em aumento salarial.

Para que isso ocorresse, foi preciso um esforço conjunto das quase 19.000 (dezenove mil) agências policiais nos EUA. Em cada estado, optaram por contribuir com diversas campanhas de candidatos não-policiais ao invés de apoiar um único candidato. Com uma maioria suficiente eleita, por iniciativa dos policiais começou-se então a reforma do código penal estadual, para que incluísse leis de amparo ao trabalho policial (qualificação a agressão policial, pena de morte em casos de homicídio contra o policial, entre outras). Como consequência, as leis necessárias foram passadas garantindo assim que quem realmente lida com a segurança publica tivesse uma voz. É ingenuidade acreditar que o legislativo passa leis a favor do policial por livre espontânea vontade.

Hoje, graças a esse conjunto de reformas, o aparato policial Americano se tornou o que é hoje: referencia mundial. E hoje policiais americanos desfrutam de uma confiança da população sem precedentes, e diariamente buscam manter essa credibilidade. Afinal de contas, o que foi conquistado em décadas pode ser perdido em segundos. Tudo isso foi possível graças a uma conscientização que o trabalho policial não é igual a outras carreiras, que o candidato tem que ter o perfil certo pra dar certo, que candidatos que entram por questões salariais vai sempre reclamar de salário e vai ser um investimento perdido do dinheiro do contribuinte, e que o policial precisa ser equipado com um conjunto de leis eficazes. Não adianta nada ter uma viatura moderna se as leis são arcaicas e ineficazes.

Fonte:
Adeilton9599
Federação Nacional dos Policiais Federais
Aderivaldo Cardoso - Movimento Policiamento Inteligente

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Xerife do DF responsável pelo condado de Los Angeles já prendeu Mel Gibson

Postada em: 26/02/2012

Com somente 28 anos, Eliel Teixeira é o único brasileiro a ocupar o cargo nos Estados Unidos. Já atuou em casos de grande repercussão em Hollywood, como as prisões de Mel Gibson, Lindsay Lohan e do médico de Michael Jackson.

De férias no Brasil, Eliel Teixeira falou sobre o difícil processo para se tornar delegado-xerife: 52 mil candidatos e apenas sete vagas

Eternizados em filmes norte-americanos, os xerifes, preparados para salvar mocinhas inocentes e defender a sociedade de todo o mal, serão sempre lembrados no imaginário popular como homens de meia-idade, com bigode vasto, chapéu, farda e pistola pronta para ser sacada. Ainda hoje, o uniforme continua parecido. Camisa cáqui, com escudo no braço e estrela banhada a ouro reluzente no peito, desde 1850. Mas quem o veste pode surpreender.

Aos 28 anos, o brasiliense Eliel Teixeira é o único brasileiro a ocupar o cargo de delegado-xerife nos Estados Unidos. É responsável pelo condado de Los Angeles (LA), a maior cidade do estado da Califórnia, a segunda em tamanho dos EUA, com 11 milhões de habitantes. Fora das telas de cinema, a rotina torna-se distante da fantasia de herói. De férias no Brasil para passar seu primeiro carnaval aqui, Eliel conversou com a reportagem do Correio Braziliense e contou detalhes sobre seu dia a dia nada convencional. Desde 2008, ele chefia uma equipe de mais de 250 policiais. Quase a totalidade deles é de norte-americanos. Tiveram de aprender a respeitar e a seguir as ordens de Eliel, filho de pai brasileiro com mãe coreana naturalizada brasileira. A história do rapaz de Brasília que se tornou um dos xerifes mais jovens da América do Norte é cheia de acasos.

Correio Braziliense

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Eliel Teixeira, filho de maranhense, é xerife nos EUA

Publicação: 11/03/2012

Uma série de idas e vindas levou o brasiliense Eliel Teixeira, de 28 anos, a tornar-se o primeiro brasileiro a ocupar o cargo de delegado-xerife nos Estados Unidos. Até a adolescência, ele sonhava em seguir uma carreira que o pusesse em contato com outros países, como diplomacia, comércio exterior ou relações internacionais. Em seguida, na faculdade, chegou a cursar economia e ciências políticas, antes de finalmente formar-se em administração pública, pela Union Institute and Univesity, no estado da Califórnia.

Em 2006, trabalhando como gerente de projetos pela empresa americana de telefonia AT&T, o jovem brasileiro participou da implementação do sistema de telefonia nos órgãos e instituições de segurança da região metropolitana de Los Angeles, segundo aglomerado urbano dos Estados Unidos. Em contato com o mundo dos fóruns criminais, delegacias e cadeias, Eliel começou a cogitar que seu futuro seria na polícia. A certeza da escolha viria depois do convite de um xerife de alta patente da cidade, para que ele acompanhasse o plantão de uma das viaturas policiais.

“Logo no primeiro dia eu pensei: é isso aqui o que eu quero”, recorda Eliel, que rápido deixou de associar a figura do xerife das imagens que tinha visto nos filmes americanos de faroeste, com os chapéus de aba larga e bigode, montado em um cavalo e pronto para atirar “o gatilho mais rápido do oeste”. Os xerifes que o brasileiro conheceu dirigiam carros modernos e eram apoiados por uma equipe qualificada de investigadores e agentes.

Treinamento árduo
No dia seguinte, Eliel se inscreveu para participar da concorrida seleção para a função de xerife do condado de Los Angeles. Com 52 mil inscritos, a escolha seguiu critérios rigorosos, que incluíam uma avaliação escrita de conhecimentos gerais, sabatinas por uma banca de entrevistadores, testes físicos e psicológicos.
Um dos pontos da seleção destacados por Eliel foi uma minunciosa investigação sobre a vida pessoal para atestar a idoneidade dos candidatos, pela qual se procuravam as pessoas com quem conviviam socialmente: vizinhos, pessoas dos círculos de trabalho e escola, e até ex-namoradas. Além disso, os aspirantes a xerife tinham que fornecer senhas para o rastreamento de correspondência eletrônica, e concordar com a checagem de movimentações bancárias e conversas telefônicas, se tinham honrado as transações comerciais com credores.

Os 120 classificados para ingressar na academia de segurança pública iniciaram um treinamento que, segundo Eliel, se baseia nos princípios de formação dos fuzileiros navais americanos. O dia da equipe começava à 4h e costumava encerrar-se somente às 22h. Depois desse horário, o brasileiro ainda reservava algumas horas à revisão do que tinha estudado durante o dia, e aos cuidados pessoais. “Era praticamente uma escola de gladiadores”, disse Eliel, informando que 20 pessoas chegaram a desistir de continuar nas primeiras seis horas de treinamento.

Apoio familiar

Eliel Teixeira atribui o sucesso de um brasileiro na função de xerife de uma cidade americana à formação que recebeu da família. Maranhense natural de Pedreiras, o pai dele mudou-se para o Distrito Federal em razão das pequenas perspectivas na terra natal. Quando estudava teologia, ele acabou conhecendo e casando com uma cidadã coreana que fazia o mesmo curso. Em 2000, o casal foi realizar o doutorado nos Estados Unidos, levando a família.

A possibilidade de ter habilitação para dirigir com 15 anos contou muito para Eliel Teixeira permanecer naquele país. “Foi uma proposta irrecusável”, disse ele, que à época ponderou a vantagem de ficar e concluir o equivalente ao ensino médio, já que no Brasil ainda teria de esperar três anos para sentar-se legalmente ao volante de um carro.

O Imparcial

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Brasileiro comanda a polícia de Los Angeles, nos EUA

 Postado: 14/03/2012

O médico Conrad Murray, condenado por homicídio culposo (quando não há intenção de matar) pela morte do cantor Michael Jackson, ocorrida em 25 de junho de 2009, ficou sob a custódia de um brasileiro de Brasília e filho de maranhense: Eliel Kang Teixeira, que tem feições orientais e, com muito orgulho, é um xerife-delegado lotado em departamento de polícia no condado de Los Angeles (LA), nos Estados Unidos (EUA). Teixeira é responsável pela segurança de 11 milhões de pessoas nas 88 cidades que formam o condado, a segunda região metropolitana dos EUA.

Filho de um maranhense com uma coreana, o sonho de Eliel Teixeira, que nasceu em Brasília em 29 de abril de 1984, sempre foi o de um dia se tornar policial federal, sonho esse que era alimentado pelo desejo de ajudar as pessoas e lutar por um mundo com mais justiça e igualdade social. Aos 15 anos, ele e os dois irmãos – Esther e Elias Kang Teixeira - tiveram de se mudar para os Estados Unidos para acompanhar os pais, que iriam fazer doutorado em Teologia. “Na época, eu estava terminando o então segundo grau. O meu intuito era o de apenas acompanhar meus pais na mudança e depois voltar para o Brasil para terminar os meus estudos e fazer o vestibular”, contou Eliel Teixeira.

No entanto, seus pais insistiam que ele permanecesse nos EUA uma vez que lá ele teria mais oportunidades de trabalho e, consequentemente, de crescimento profissional. Para que fosse convencido pelos pais a permanecer no país, ele recebeu uma oferta irrecusável: caso ficasse, receberia um automóvel de presente. “Para um jovem de 15 anos, receber um carro de presente era uma oferta irrecusável”, afirmou. Ele, então, decidiu permanecer nos Estados Unidos, onde, na cidade de Los Angeles, ingressou na faculdade e se formou em Administração Pública.
O primeiro emprego, logo após de formado, foi em uma companhia telefônica local. Nessa empresa, ficou responsável por um projeto no qual era necessário fazer a instalação de 4.500 telefones em todas as cadeias, delegacias e fóruns da região. Foi a partir desse momento que ele teve contato com outros xerifes-delegados e policiais que atuavam na região.

Um dos xerifes-delegados que ele manteve contato durante o trabalho o convidou para passar um dia com ele em uma viatura para que pudesse conhecer como era a rotina. Durante esse dia, os dois foram para a cidade de Lennox, em uma região que apresentava os maiores índices de criminalidade. “Eu passei oito horas com ele e na terceira hora eu já tinha certeza que era isso que eu queria para a minha vida”, pontuou.

Treinamento – No dia seguinte, Eliel se inscreveu para o concurso para obter uma vaga para a academia de xerifado. Logo após passar por extenso processo seletivo, composto por provas escritas, orais, testes psicotécnicos, físicos e mentais e ainda por um polígrafo (detector de mentiras), ele conseguiu obter uma vaga na academia.

No entanto, a parte mais difícil foram os rigorosos treinamentos aos quais ele foi obrigado a se submeter para conseguir o título de xerife-delegado. O treinamento é um dos mais rigorosos dos Estados Unidos. “Somente no primeiro dia, 20 candidatos desistiram porque não aguentaram a pressão dos treinamentos”, disse Teixeira. Ele contou ainda que durante o treinamento, que durou nove meses, o dia começava às 4h e não tinha horário para terminar e nesse intervalo os recrutas eram submetidos rigorosamente a várias provas físicas e mentais simultaneamente.

Formou-se no fim de 2007 e desde 2008 ele atua como chefe de seção na Delegacia Central do Condado de Los Angeles. Hoje, com 28 anos de idade, é responsável por comandar uma equipe composta por 250 policiais, sendo também um dos mais jovens a atuar nessa profissão. Entre as atividades que desempenha está a aprovação de prisões, solturas e expedições de ordens judiciais. Durante os anos de trabalho, Eliel Teixeira prendeu vários brasileiros nos EUA, principalmente por estarem dirigindo veículos sob o efeito de álcool.

Além de atuar na custódia do médico Conrad Murray, ele atuou nas prisões de outras pessoas famosas, como Mel Gibson e Lindsay Lohan.

Apesar de ter conseguido respeito e admiração nos EUA, Eliel Teixeira ainda tem o sonho de um dia voltar para o Brasil. “Meu sonho é voltar para o Brasil e exercer algum trabalho político. Mas por enquanto estou feliz com o papel que desempenho como xerife-delegado”, concluiu.

Alagoas Notícias


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